O desenvolvimento saudável e progressão são fatores preponderantes para seu sucesso, a utilização de ferramentas para a inovação da sua empresa te ajudarão nesse processo. A partir disso, tais ferramentas que proporcionam tal crescimento se tornaram um assunto cada vez mais delicado.
Dessa forma, trataremos nesse texto sobre como usar ferramentas que auxiliem no processo de inovação de uma empresa.
A própria palavra inovação origina de termos em latim que tratam sobre uma mudança ou a criação de algo novo. Sendo assim, visto a dinamicidade que o mercado se encontra atualmente e como já foi levantado em textos anteriores de nosso blog, percebe-se a importância da inovação nas empresas.
Lembrando que nos casos o objetivo de tais processos é se manter atualizado com relação às diversas exigências do mercado.
Sendo assim, apresentaremos algumas ferramentas para a inovação, que podem auxiliar o processo de inovação.
Innovation storming
É uma ferramenta criada pela Innoscience Consultoria. Funciona como um conjunto de blocos e cartas que tem como objetivo, organizar as ideias novas com o intuito de deixá-las mais claras. Com tal clareza definida fica mais fácil de aplicar as alterações programadas.
O conjunto contém um manual que explica a origem da ferramenta, bem como instruções para uso. Além disso, conta também com cartas separadas em cartas tipo e inovação. Estas ajudam a detectar onde pode haver inovação e ajudam a desenhar planos de ação para as mudanças possíveis. Existe também um bloco de notas que serve para que o usuário se organize.
Análise SWOT
Funciona como uma matriz que permite analisar cenários, desde os mais complexos até os mais simples. A matriz em um plano que é dividido em 4, strength, weakness, opportunity e threat (ou forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente). Desse modo, os dois primeiros fatores dessa divisão são internos e os dois últimos são externos.
A partir disso, qualquer elemento que seja considerado relevante deve ser enquadrado em um desses quadrantes. Assim, podem ser traçados os mais diversos planejamentos estratégicos, possivelmente orientando processos de inovação. Além de tais funcionalidades, devem ser considerados os elementos como pontos chave de um empreendimento.
Em suma, os quadrantes internos devem ser focados para soluções mais imediatas, já que estas estão no raio de ação da empresa. Em contrapartida, as questões externas devem ser monitoradas com frequência e devem ser ponderadas quando consideradas possíveis mudanças.
Portanto, podemos destacar a funcionalidade da análise SWOT como algo que alimenta insights antes de processos inovativos.
Dentre tantas ferramentas para a inovação, nós temos um artigo dedicado à análise SWOT!
SCAMPER
Técnica que no momento de sua criação foi direcionado ao estímulo da criatividade em ambientes escolares. Mais especificamente entre alunos e professores. Posteriormente a técnica foi assimilada pelas empresas, onde obteve grande destaque desempenhando a função de inovar processos.
Idealizada pelo executivo de marketing Alex Faickney Osborn (criador do termo brainstorm) e desenvolvida por Bob Eberle, SCAMPER é um acrônimo para sete termos, sendo eles:
Substituir: quais temas e assuntos podem ser substituídos hoje? Quais temas não são condizentes com a realidade da empresa? Qual tema pode ser trazido? – Essas perguntas podem ser referentes a regras e visões que podem estar limitando um possível crescimento e desenvolvimento da empresa.
Combinar: agregar novas informações a assuntos atuais da empresa é sempre importante.
Ajustar: informações e ferramentas novas devem ser flexíveis para serem encaixadas com a realidade de sua empresa. Assim, os melhores resultados podem ser alcançados a partir de sua adaptabilidade.
Modificar, maximizar e minimizar: modificações sobre o fato novo são importantes para dar o toque personalizado da sua empresa. Assim, as modificações devem ser feitas.
Propor novos usos: tentar reaproveitar o que a empresa tem para outros possíveis usos que melhor atendem tal funcionalidade.
Eliminar: é muito bom, ao definir os elementos que não tem valor, removê-los.
Reorganizar: a maneira com a qual esse processo está arranjada é a mais efetiva? Caso não seja, ele pode ser reorganizado da maneira mais aderente à empresa em questão.
A partir dessa definição, o escopo de aplicação para esse método é amplo, não dependendo do segmento que a mesma se encontra.
Poka-Yoke
É uma sistema de inspeção de origem japonesa (seu nome quer dizer “a prova de erros”). Seu objetivo é prevenir o erro humano na produção industrial. Sua criação foi feita pelo engenheiro japonês Shigeo Shingo que a implementou na Toyota na década de 1960.
Sua implantação foi decisiva para a consolidação do modo de produção toyotista. Sendo assim, posteriormente no Brasil outras montadoras de automóveis assimilaram o sistema.
O Poka-Yoke trata de prevenção de problemas com o intuito de ter um bom funcionamento no chamado Lean Manufacturing (modelos como o toyotismo). Sendo assim, o mesmo pode ser dividido em 4 modalidades:
Prevenção: lida com o problema que está ocasionando erro e gerando defeitos após o processo.
Detecção: divide-se em controle e advertência. O Poka Yoke de controle significa a interrupção de um processo caso um erro seja detectado. Em contrapartida o Poka Yoke de advertência não interrompe o processo, apenas sinaliza quando um problema é detectado.
Valor-fixo: conta um número de processos que devem acontecer e garante que o número certo de processos ocorreu.
Um exemplo disso é o número de parafusos que deve ser apertado na montagem de um carro.
Etapas: garante que os processos ocorram na ordem certa.
Design thinking
O design thinking é uma abordagem de trabalho inovadora que propõe que a resolução de problemas seja guiada pela empatia e interatividade. Desse modo, as maiores vantagens dessa abordagem são a criação de um ambiente propício à inovação, a busca pela eficiência das operações e o foco no problema do cliente, sempre buscando soluções variadas, críticas e criativas.
O design thinking é o resultado da combinação do mindset e de planos de ação, ou seja, do pensamento corporativo e criativo. O trabalho é dividido em 5 etapas:
Empatia: obtenção da visão do cliente, reconhecendo suas necessidades e desejo. Para essa etapa são aconselhados certos pontos como: não assumir nada sobre seu cliente, pergunte até o básico e ouça e observe com atenção.
Definição: identifique o problema de forma clara e passível de soluções inteligentes e inovadoras. Assim, para uma definição eficiente é necessário que você defina a persona do seu cliente e procure insights sobre visões e interpretações sobre o cliente.
Idealização: onde se procura uma solução, é uma fase criativa onde o momento de brainstorming deve ser focado em gerar possibilidades. Para que o brainstorming possa ser eficaz, inspire os envolvidos, estabeleça um tempo máximo de reunião para que não ocorram divagações e principalmente ofereça incentivos visuais que remetam ao contexto.
Protótipos: as ideias são colocadas em práticas. Um protótipo é qualquer coisa que o usuário pode interagir, nesse momento estamos lidando com possibilidades e soluções e para que esse momento seja efetivo o foco deve ser sempre relembrado.
Testes: a última fase, onde são apresentados os protótipos e as ideias são refinadas. Para que os insights sobre as resoluções sejam satisfatórios peça que o cliente liste as vantagens e desvantagens de cada protótipo apresentado e não enviese o seu cliente, deixe que ele demonstre suas primeiras impressões sobre o protótipo antes de apresenta-lo.
O design thinking é uma imersão no problema, porém não precisa ser um processo linear, todas as etapas não estão em ordem preestabelecida, essas podem ocorrer paralelamente, não ocorrerem ou ocorrerem mais de uma vez.
Conclusão
Com todas essas ferramentas para a inovação dadas, percebe-se a facilidade e rapidez que um processo de inovação pode ser executado e implementado, gerando grandes resultados possíveis.
AUTOR : CESAR SANDRE – Assessor de Mercado
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