GERENCIAMENTO COM METODOLOGIAS ÁGEIS

Metodologias ágeis

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Surgimento

Nas indústrias de software os métodos tradicionais, que seguem o modelo conhecido como Waterfall (Cascata). O Waterfall conta com etapas bem definidas, geralmente realizadas por equipes diferentes e pessoas com perfis distintos. Nesta linha, diversas fases de um mesmo projeto só começavam quando a anterior era finalizada e sem a possibilidade de retomar as já finalizadas, a ideia era que as etapas avançassem linearmente para as próximas. A partir disso, grande problema dessa abordagem é que ao final do projeto muitos clientes apresentavam descontentamentos. Isso abre espaço para a inovação e o estabelecimento das chamadas metodologias ágeis.

Com isso, surgiram os métodos ágeis, onde se trabalha com interações em ciclos de feedback contínuo. Dessa forma o método conta com respostas rápidas às mudanças que não são previstas desde o início do projeto. Uma das vantagens das metodologias ágeis são as entregas de valor para o cliente frequentemente, o que é difícil quando se trabalha com um ciclo de longa duração. Uma equipe ágil que trabalha, por exemplo, com iterações semanais, possivelmente agregará mais valor para o seu cliente todas as semanas.

Manifesto Ágil

O “Manifesto Ágil” mostra o que essa metodologia traz de novo e seus valores, sendo eles:

  • Indivíduos e a interação entre eles, mais do que processos e ferramentas. A ideia é que pessoas são mais importantes do que processos e ferramentas, não quer dizer que eles não sejam importantes, mas pessoas em primeiro lugar.
  • O Software em funcionamento é mais importante que a documentação abrangente. O cliente não recebe valor diretamente pela documentação em si, mas ele recebe pelo software em funcionamento, documentação não pode ser apenas um desperdício.
  • A Colaboração com o cliente é mais importante do que a negociação contratual. Não vale ter um contrato com um cliente e forçá-lo para manter o contrato, isto é, o escopo fechado até o final. Para que o projeto agregue valor é necessário colaborar com o cliente.
  • É necessário responder às mudanças mais que seguir um plano. É preciso estar em constante estado de inspeção, de adaptação, de responder às mudanças do mundo, às mudanças das necessidades dos clientes.

Além do Manifesto Ágil, há também mais 12 princípios ágeis, são eles:

  1. Satisfazer o cliente;
  2. Dar boas-vindas às mudanças;
  3. Entregar com frequência resultados;
  4. Trabalhar como um time, não apenas um grupo de pessoas reunidas, ou seja, ser uma equipe de verdade;
  5. Motivar as pessoas;
  6. Comunicação face a face é preferida em relação a outros tipos de comunicação;
  7. Medir o software em funcionamento;
  8. Manter um ritmo sustentável: Equipes exageradamente ágeis não são equipes que fazem milhares de horas extras, viram madrugadas e etc. É necessário um ritmo sustentável e saudável, que possa ser mantido ao longo do tempo e com qualidade de vida para as pessoas envolvidas;
  9. A qualidade deve ser algo bem visto, bem preparado e importante também. Então, “deixar os testes para o final e fazer se der tempo” não acontece com métodos ágeis. Os testes devem fazer parte do dia a dia e não devem ser apenas uma fase final;
  10. Manter as coisas sempre simples;
  11. Os designs têm que ser evolutivos;
  12. Refletir regularmente sobre o processo, sobre o que se está fazendo e analisar de que maneira nós podemos melhorar continuamente.

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Ferramentas Ágeis

Para implementar essas idéias, existem vários métodos e processos ágeis. Não existe uma única maneira de se utilizar “Ágil”, de se fazer “Ágil”. Na verdade, existem várias abordagens. A essência é a mesma, mas a forma pode mudar e, por isso, é preciso conhecer alguns desses métodos para que se entenda qual deles vai se adaptar melhor às suas necessidades, ao seu contexto, sua equipe e seu time.

Atualmente há diversos métodos, como o Scrum, Kanban, XP, RUP e muitos outros. É importante ver esses métodos como ferramentas, elas podem ser prescritivas e quanto mais elas são, mais coisas bem definidas encontra-se no método. RUP é extremamente prescritivo, ele define vários papéis, artefatos e práticas que devem ser realizadas, são 120 no total. O XP só tem 13, o Scrum tem 9, o Kanban tem 3. Dessa forma, percebemos que os métodos variam dentro da linha de prescrição, de ser mais prescritivo ou menos prescritivo e, naturalmente, mais adaptativos.

Da mesma forma que qualquer ferramenta pode ser mal utilizada, muitas vezes, o insucesso de um projeto pode não ser por demérito da metodologia ou do processo empregado. Você pode simplesmente estar utilizando, uma ferramenta que não se enquadra na realidade do seu projeto, por exemplo. Se você usar a ferramenta correta, muito provavelmente, você obterá os resultados esperados. Caso contrário, ao utilizar uma ferramenta, por melhor que ela seja, de forma inadequada ou fora das condições em que ela é indicada, o resultado obtido, provavelmente, será bem diferente do que era esperado.

Portanto, é preciso ter muito cuidado com isso! Como são ferramentas, você pode usar todas elas para resolver vários problemas. Uma não é melhor que a outra, elas são apenas ferramentas diferentes.

Presente da Indústria de Software para o universo da Gestão

Pouco tempo após a publicação do manifesto e o estabelecimento da metodologia ágil, as fronteiras das empresas de desenvolvimento de softwares foram ultrapassadas. Atualmente, os princípios, ferramentas e técnicas abordadas no método ágil, são aplicados em empresas e instituições de diversas outras áreas. Esta difusão culminou na criação de subtipos para a gestão ágil. Existem, hoje, dezenas destes subtipos, cada um com suas peculiaridades.

AUTORA: NATHALIE LOPES – Gerente de Projetos

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