A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA GESTÃO FINANCEIRA

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A princípio, gestão financeira é uma atividade de planejamento, monitoramento e controle dos recursos de qualquer entidade. Conforme essas atividades vão envolvendo o-desembolso e/ou a captação de recursos, a gestão financeira tem o importante papel de fornecer informações adequadas para subsidiar as decisões relativas à prestação de serviços, à sociedade e aos colaboradores.

 Ademais, ela vai te guiar em relação a fatores imprescindíveis para o seu planejamento, tais como empréstimos, fluxo de caixa, investimento e implantação do plano de metas (abordado mais à diante).

Toda empresa de grande, médio, ou pequeno porte necessita de gestão financeira para prever da melhor forma a margem de lucratividade, equilibrando seus gastos e analisando suas contas, de tal forma que, haja um alinhamento administrativo interno que a possibilite. Portanto, é necessário separar o processo em três períodos de tempo: passado, presente e futuro;  

  • O passado é essencial para se fazer um monitoramento dos fluxos financeiros, analisar relatórios, etc.  
  • O estudo do presente é fundamental para auxiliar no controle a ser realizado no curto prazo, como: promover procedimentos que façam o dinheiro ser gasto de forma segura, fixar atribuições, por último, definir políticas de gastos e o responsável por tudo isso. 
  • Por último, planejar para o futuro é uma das funções indispensáveis da administração financeira, ela determina como a entidade deverá agir para atingir seus objetivos. Envolve a seleção de estratégias particulares de ação com base no plano de metas estabelecido. Planejar é decidir com antecedência o que precisa ser feito, como será realizado/quais os critérios para o seu desenvolvimento, quem será o responsável por cada tarefa e como controlar o desempenho.  

Entretanto, após a separação dos períodos, e ainda no escopo do planejamento, podemos não apenas dividi-lo em dois, mas também relaciona-los: Planejamento Financeiro e Planejamento Estratégico. 

Planejamento financeiro 

Há dois determinantes do mesmo: Plano de Metas e Orçamento, esses são intrínsecos à análise financeira, pois é difícil estabelecer algo sem uma noção prévia da situação. 

Plano de Metas 

É o instrumento pelo qual as metas deverão ser alcançadas. Deve-se lembrar que meta é um objetivo quantificado. Similarmente, para serem realizáveis, devem levar em consideração o cenário em que a organização atua. Decerto é necessário também, uma avaliação realista quanto aos recursos humanos, materiais e tecnológicos existentes na entidade, e os que se encontram acessíveis e podem ser adquiridos. Por fim, devem definir os setores envolvidos nelas, os objetivos, as atribuições e as responsabilidades inerentes à cada área. 

Orçamento

Pode ser definido, em termos abrangentes, como o documento financeiro formal, que fixa a execução das responsabilidades, planejamento, coordenação e controle da administração. Sobretudo prevê receitas e determina despesas para um-período pré-fixado (a ser determinado pelos responsáveis). 

Um programa, orçamentário será sempre útil para qualquer organização, independentemente de seu tamanho e grau de complexidade. Consequentemente, a habilidade de se fazer orçamento, previsão de receita e fixação de despesas, é indispensável para a gestão. Por isso, precisa-se exercitar continuamente, a transformação dos objetivos e metas em valores financeiros mensuráveis. 

 Desse modo, podemos dizer que o planejamento financeiro deve conter: 

  • projeção para o futuro; 
  • ações a serem adotadas; 
  • custos e benefícios quanto ao que deve ser feito; 
  • recursos disponíveis e necessários ao plano de ações; 
  • padrões a serem seguidos; 
  • métricas de mensuração dos resultados. 

Planejamento Estratégico

É a elaboração de planos para o longo prazo. Ele precisa estar alinhado às estratégias de negócio, pois concentra-se em definir como serão alcançados os objetivos. Todavia, sua estrutura é feita por meio de etapas, e são elas: 

  • definição dos objetivos; 
  • análise do cenário externo; 
  • análise interna (organizacional, sobretudo, financeira); 
  • proposta de alternativas; 
  • formulação do plano estratégico; 
  • implementação. 

Veja também: “PROJETOS: O QUE SÃO E COMO REALIZÁ-LOS

projetos o que são e como realizá-los

Controlando as Finanças

Ferramentas

Dependendo do porte da entidade, as ferramentas de gestão financeira variam entre si, assim como suas capacidades e suscetibilidade ao erro. Micro e pequenas empresas, em sua maioria, fazem a utilização de planilhas para o controle o financeiro, tal escolha é devida à praticidade, preço, e outros fatores, entretanto, há também pontos negativos de sua utilização, como o risco de perda de informações, e uma possível falta de integração com outros processos da empresa. 

O recomendável, é a adesão de sistemas dedicados à gestão financeira, pois são práticos, reduzem o tempo gasto(custo) e possibilitam integrar outros elementos da entidade, inegavelmente, a eficiência será aprimorada, gerando uma grande otimização de recursos. 

A administração de uma entidade compreende três funções básicas: planejamento, coordenação e controle. Para o administrador, controlar representa a segurança de que suas ações, e as de toda a equipe estejam coordenadas com a implementação dos objetivos da organização. Decerto, o controle administrativo utiliza duas ferramentas essenciais: o fluxo de caixa e custos de atendimentos. 

Fluxo de Caixa 

O controle financeiro de qualquer entidade social depende de um acompanhamento detalhado das entradas e saídas de dinheiro da entidade. Em suma, o fluxo de caixa é o mais importante instrumento de controle e fornece elementos para um contínuo monitoramento das finanças da entidade. Quando elaborado, funciona como um sistema de alerta que, antecipa, eventuais dificuldades ou desvios dos objetivos planejados. As principais fontes de caixa normalmente são subdivididas em; 

  • Receitas de serviços prestados  
  • Contratos e convênios governamentais 
  • Doações de pessoas físicas ou jurídicas
  • Vendas de bens de capital  
  • Empréstimos 
  • Receitas financeiras 
  • Saldo inicial de Caixa 

 De outro modo, as saídas de caixa geralmente são: 

  • Despesas operacionais (salários e encargos, alimentos, medicamentos materiais didático pedagógicos, manutenção de equipamentos, etc.); 
  •  Compras de bens de capital; 
  •  Pagamentos de empréstimos.(juros e principal); 
  • Saldo final de Caixa; 
Custos de Atendimento 

A principio, caracteriza um instrumento cujo objetivo é proporcionar à administração, informações confiáveis e oportunas, que lhe possibilitem obter maior segurança em cada processo de decisão e medir a eficiência com que as operações (ações) vêm sendo conduzidas. Assim, a Contabilidade de Custos seria importante base de dados para a mensuração dos custos de atendimento. Utiliza nomenclatura própria, em que determinados termos apresentam sentido distinto do aplicado pela economia: 

  • Gasto: consumo de bens ou serviços. 
  • Custo: gasto (de recursos) relativo aos bens ou serviços utilizados na produção de outros bens de serviços. 
  • Custos diretos: são os custos aplicados diretamente e classificam-se em: material direto,mão-de obra direta.  
  • Custos indiretos: são os custos que necessitam de critérios de rateio para sua alocação. Classificam-se em: mão-de-obra indireta, material indireto, outros custos indiretos. 
  • Custos fixos: são aqueles que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, não se alteram com as modificações na quantidade produzida, isto é,independentemente do volume de produção, o valor permanecerá o mesmo.  
  • Custos variáveis: são aqueles que acompanham o crescimento do volume de produção na mesma proporção ou com a mesma intensidade.

AUTOR: LEONARDO TRONCO – Assessor de Mercado

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