Apesar de historicamente as mulheres estarem conquistando ao decorrer dos anos seu espaço, elas ainda enfrentam muitos desafios que as impedem de chegar a liderança. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres nos cargos gerenciais caiu de quase 40% para 38%, em quatro anos. Com isso, a UFABC jr apresenta as vantagens e desafios das mulheres na liderança.
Esses fatos podem ser explicados por diversas razões, uma delas é a falta de autoconfiança, autoconsciência, e clareza dos objetivos e ambições das mulheres. Causadas, principalmente, pela intimidação de homens que são majoritariamente líderes e, consequentemente, considerados na maioria das vezes superiores e com maior capacidade de assumir esses cargos. Além dos assédios e preconceitos sofridos dentro e fora dos ambientes de trabalho. Outro fator importante de ser citado é a maternidade, que ainda é encarada por muitas companhias como um problema. Além de ser considerada por alguns, motivo para uma diferença salarial entre homens e mulheres.
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Mas será que esses são motivos para excluir as mulheres da liderança?
De acordo com o Mckinsey Study, empresas com mais mulheres na liderança, quando comparado com a média da indústria, vê um resultado operacional 48% maior e uma força de crescimento no faturamento de 70%. Ademais, ter pelo menos uma mulher na liderança diminui a falência de empresas em 20%. Portanto, é possível apontar que mulheres possuem a mesma capacidade que os homens de comandar uma empresa. A maternidade, por sua vez, apesar de causar um tempo de afastamento do cargo, não diminui em nenhum grau suas competências. Muito pelo contrário, podem até aumentar pela necessidade de provar que ainda são produtivas mesmo após terem se tornado mães.
Quando se trata de mulheres negras na liderança o cenário é ainda mais insatisfatório. Atualmente, homens brancos recebem 60% a mais do que mulheres negras e nos cargos diretivos estas ocupam apenas 10,8%. Essa gritante desigualdade é explicada por uma divisão. Divisão essa que é marcada pela persistência de conceitos e atitudes negativas sobre o perfil, capacidade, desempenho e habilidades profissionais. Embora a conquista por espaço em universidades públicas ter aumentado, possuir um diploma e diversas capacidades ainda não são suficientes para essas mulheres adentrarem em um mercado de trabalho que se mostra ainda muito restrito.
Pontos positivos de mudança
Proporcionar um ambiente profissional diverso e igualitário produz resultados financeiros e também nas organizações como um todo. Incluir as mulheres aumenta em grande escala o engajamento e a satisfação. Visto que elas se sentem respeitadas, reconhecidas e no direito de concorrer pelo mesmo espaço em pé de igualdade com seus colegas. Apesar das diferenças todos são inteligentes o suficiente para se unirem em prol de objetivos comuns, conquistando resultados extraordinários. Deixando os rótulos de lado, pois estes limitam e é preciso ir além.
AUTORA: MARIANA PIMENTA – Trainee
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