Em tempos de evolução tecnológica rápida e constante, para entrar ou continuar no mercado, é necessário pensar à frente. A inovação nas empresas é algo atual e que afeta a todos os agentes na economia.
Os avanços vão aos poucos minando negócios que não se adaptam à nova realidade. Desse modo, é notável a importância da inovação em relação ao futuro do seu negócio, e elaborar planos estratégicos para a mesma torna-se atualmente, uma questão de sobrevivência.
Os 2 perfis de inovação
No país, encontramos dois perfis distintos de empresas, quanto a suas posições frente à inovação:
O primeiro tipo são empresas que entendem que faz parte da inovação lidar com as incertezas, testes e erros e que não é possível de antemão ter a previsibilidade apurada do sucesso ou do ganho financeiro.
O segundo são organizações que não estão dispostas a correr riscos, acreditam que para inovar precisa-se de garantias, de modo que os planos e investimentos sejam restritamente obedecidos, sem desvios de rota ou adaptações.
Em muitos casos, a aprovação de uma iniciativa precisa vir acompanhada de uma grande defesa de retorno financeiro ou de economia, em um infindável plano de negócios, numa busca incessante da previsão ou certeza de algo.
Mas não podemos deixar de lembrar que o imprevisível e a mudança de planos fazem parte da regra do jogo.
Diante dessa polarização da forma como as empresas encaram a inovação, sem dúvida, as que têm levado uma significativa vantagem são as dispostas a ousar e lidar com o imprevisível.
Apesar de serem minoria, estão em crescimento, talvez pressionadas pelo receio de serem suplantadas no futuro, não tão longínquo, por não terem sido arrojadas o suficiente no presente.
Devido à essas situações, é importante notar a diferença nos processos de desenvolvimento da inovação entre pequenas e grandes empresas:
Inovação nas pequenas empresas
Em geral, nas empresas de menor porte, o proprietário/fundador é responsável por fazer o planejamento estratégico da empresa no longo prazo, então é ele que tenta perceber possíveis oportunidades, busca novas oportunidades e propõe melhorias ou mudanças de direção dentro da dinâmica da empresa.
Nesse contexto o chamado “investimento em pesquisa” seria participar de cursos, workshops e palestras sobre as tendências da área, frequentar feiras e ler publicações relevantes para seu setor, além de se manter antenado e atento para oportunidades ou perigos para o negócio.
Inovação nas grandes empresas
Nas grandes empresas existe, normalmente, o “Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento”. O tamanhos e budget do grupo depende do perfil setor (muito tecnológico/ pouco tecnológico) e da visão da liderança.
Mas, em geral, é formada por um grupo de pessoas especializadas que tem como objetivo atividades orientadas para o futuro e a longo prazo em ciência/tecnologia, usando técnicas similares à pesquisa científica, mas direcionadas para resultados desejados e visando o rendimento comercial.
Essas pessoas utilizam basicamente as mesmas ferramentas descritas a anteriormente, porém com um nível tecnicamente mais avançado.
Participando de congressos e absorvendo trabalhos científicos a missão do setor de Pesquisa e Desenvolvimento, é antever quais são as tendências do mercado e desenvolver o produto final da empresa nessas direções.
Todo executivo deveria dormir e acordar motivado pelo desafio de desenvolver cada vez mais sua empresa, recriando o futuro dos seus negócios.
Não garantir somente o hoje, onde a zona de conforto é convidativa e mais tranquila.
O importante é engajar e mobilizar para criar o futuro e percorrer caminhos imprevisíveis com um objetivo único: buscar verdadeiramente a inovação.
Não há nada mais contagiante do que uma liderança aberta aos ricos do desconhecido.
Quais a real importância da inovação?
Atualmente no mercado, muitos entendem a importância da inovação, mas poucos buscam executa-la de fato, e estes que buscam desenvolve-la certamente ganharão ganhos de produtividade e eficiência, gerando maior valor para o seu negócio.
Para aqueles que querem liderar o futuro e não serem substituídos por uma possível startup (que tem como finalidade fazer produtos ou serviços mais rápidos, mais baratos e também melhores em relação à empresas já consolidadas no mercado), lembre-se de que a inovação começa no presente.
Assim, estejamos ávidos por fazer a diferença hoje e encarar o imprevisível no presente! Inovar é lidar com a incerteza e é, sim, correr riscos.
AUTOR: LEONARDO TRONCO – Assessor de Mercado
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